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Toda Forma de Amor
Capítulo 14
- Sophia, o que
você quer? - Arthur falou, claramente irritado.
- Ei, calma! -
ela falou rindo - O que vocês estavam fazendo?
- Respiração
conjunta! Já ouvi falar? - falei. Quando percebi, também estava
irritada.
- Aham… - ela
falou - Eu só vim avisar que o almoço está pronto. Seu pai já
chegou Lua.
Ela foi dando as
costas e saindo do quarto.
- Sophia… Ér…
- Arthur começou, mas ela interrompeu.
- Eu não vou
falar nada. - Depois virou-se para nós e disse: - Os pombinhos têm
1 minuto pra dar esse beijo e descer!
Ela saiu. Eu e
Arthur nos olhamos e nos reaproximamos. Nossos lábios se encontraram
novamente. Abri um pouco a boca dando espaço para sua língua, que
pedia passagem. Thur passou os braços pela minha cintura e me puxou
pra si, fazendo nossos corpos colarem. Afaguei seu cabelo com uma mão
e com a outra, alisei seu pescoço. Nossas línguas dançavam no
ritmo sincronizado e envolvente.
- Caham! - Soph
apareceu na porta do quarto, com as mãos na cintura. - Eu disse: 1
minuto. Já se passaram 4.
Eu e Arthur
paramos o beijo sorrindo. Ele virou para a Sophia e mostrou-lhe a
língua.
- Agora cai
fora! - ela falou. - A sua… - ela fez aspas no ar -… “melhor
amiga”, precisa se arrumar para o almoço. Anda Aguiar!
Ele me deu mais
um selinho e saiu. Sophia fechou a porta do quarto e sentou na
poltrona do meu quarto.
- Relatório! -
ela pediu.
- Não mesmo! -
falei, indo para o banheiro. - A senhorita expulsou o Thur daqui,
alegando que está na hora do almoço. Agora eu vou tomar banho e
comer!
Entrei no
banheiro e fechei a porta, mas ainda a ouvir dizer:
-
Chaaaaaaaaaata!
***
Sentei na mesa com meu Ipod e coloquei os fones. A Máh serviu o almoço e todos ficaram em silêncio.
- Lua, tira o
fone. - Adriana pediu.
Eu fingi não
ouvir.
- Lua Maria,
tira o fone. - ela repetiu.
- Lua, obedece a
sua mãe. - meu pai falou.
Continuei
comendo e fazendo cara de paisagem. Meus amigos, meu irmão e meus
pais me encaravam.
- Lua! - minha
mãe levantou, batendo na mesa.
- Ela é sempre
assim? - ouvi a Mel perguntar pro Arthur.
- Sempre. - ele
confirmou. Depois virou-se pro seu lado esquerdo, onde eu estava
sentada, tirou o fone do meu ouvido e sussurrou: - Eu sei que
você está ouvindo. Para de provocação, princesa.
Ele sorriu, me
fazendo derreter. Eu sorri de volta e tirei os fones. Enrolei-os no
Ipod e coloquei-o no colo. Adriana voltou a se sentar e eu olhei para
meus amigos. Eles pareciam em choque, exceto a Soph e o Arthur.
- Isso é tudo
culpa sua. - minha mãe disse. Pronto. A batalha começara.
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