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sábado, 15 de junho de 2013

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Capítulo 06


POV do Arthur:

- Vem alguém aí! - falei levantando. Tomei o violão da mão da Lua com uma mão e com a outra tapei sua boca.
- O que você tá fazendo? - disse ela por baixo da minha mão.
- Ahá! Ganhei Bróda! - falou o Chay, pulando feito um bobão. 
- Chay, fica… - ouvi a maçaneta se mover e a porta se abrir - … quieto.
- Aguiar, Suede, Blanco, Abrahão, Borges, Fronckowiak, Cassiano e Carvalho. Posso saber o que estão fazendo fora dos quartos? Que eu saiba, o toque de recolher já soou a muito tempo.

POV da Lua
- Que susto, Victor! - falei, me levantando.
- Nossa, pensei que era o Anderson. - disse o Pedro soando aliviado.
- Nenhum de vocês respondeu à minha pergunta. O que estão fazendo aqui? Eu não já falei que vocês não podem ficar se encontrando aqui depois do toque de recolher? O Anderson já está desconfiando. E o Daniel também. - nos entreolhamos depois da bronca. O Victor era o professor mais legal de todo o Elite Way. Mas quando queria ser chato… Se bem que no fundo ele tinha razão. Se o Anderson ou o Daniel pegassem a gente zanzando por aí depois do maldito toque de recolher, podíamos dar adeus pra escola.
- Desculpa. - murmurou a Rayana.
- É, foi mal, Victor. - concordou o Mica.
- Tudo bem, pros quartos. - ele esperou, enquanto continuávamos parados. - Agora!
Saímos juntos da sala e seguimos pelo corredor. O Victor já não estava atrás de nós.
- Pensa que eu esqueci tá, Bróda? - disse o Chay, me olhando com um sorriso debochado.
- Não, Chay! Não valeu! A culpa foi do Arthur!
- Minha? - Thur me olhou, surpreso.
- Sua sim senhor, Biscoito! Quem mandou tomar o violão da minha mão? - perguntei, brincando.
- Ah, então ótimo dona Miojo! Da próxima, saio da sala e deixo vocês lá! - ele disse, entrando na brincadeira. Nós nos olhamos e começamos a rir. Aquela crise de riso, sabe? Aquela que só os melhores amigos tem. Todos começaram a rir junto com a gente e quando finalmente conseguimos parar, chegamos ao corredor que separava os dormitórios femininos dos masculinos.
- Boa noite, meninas. Bróda: Amanhã eu cobro ok? - Chay disse, piscando o olho pra mim.
- Tá, tá, tá bom. Já vi que não tem jeito né. Boa noite, seus panacas. Boa noite, Biscoito.
- Boa noite, Miojo. - Arthur disse, me dando um abraço. Confesso que quando nos abraçamos, senti uma corrente elétrica (se é que isso é possível) atravessar o meu corpo. Acho que ele sentiu também, porque logo se afastou. Nos despedimos e fomos para os dormitórios das meninas. Enquanto elas estavam numa conversa entediante sobre algo que não faço ideia do que era (mas sei que era entediante!), andava pensando no abraço que dera no Arthur. E lembrando como seus braços me envolveram quando ataquei a Pérola. Seus braços fortes e… Chega Lua! Foco! Resolvi interagir na conversa das meninas para afastar esses pensamentos.


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