Toda forma de amor

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quarta-feira, 12 de junho de 2013


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Capítulo 02



Enquanto atravessávamos o corredor rumo a ex-sala dos professores, batíamos um papo “animado” sobre os lacinhos da Soph.
- E aquele vermelho? Nosfa, é o pior!
- É o mais lindo, Lua! Pelo menos eu vario as cores tá? Não uso preto o dia todo!
- E quem disse que eu uso preto o dia…
- Xii… - interrompeu Arthur. Olhei pra frente e dei de cara com, ninguém mais ninguém menos, que a Pérola. “Bitch!”
- Oi Arthur! - ela disse ignorando a mim e a Sophia completamente, e se colocando os braços ao redor do pescoço dele.
- Oi Pérola. - ele respondeu, tirando os braços dela de seus ombros.
- Bom, - ela começou- eu estive pensando…
- E desde quando você sabe fazer isso? - interrompi, provocando risadas em Sophia. Arthur tentava segurar o riso.
- Olha aqui, Lua Maria… - ela disse, dando ênfase ao “Maria”.
- Não me cham de Lua Maria ou…
- Ou o quê? - Pérola provocou - O que você vai fazer, LUA MARIA.
- Agora eu te arrebento, coisa mal acabada! - Agarrei-a pelos cabelos e joguei ela no chão (caí junto com ela por consequência, mas isso é detalhe). Senti um par de braços fortes e bem torneados me segurarem pela cintura, tentando me separar da inútil da Pérola. Me deu conta que era o Arthur. Como nunca tinha reparado que meu melhor amigo tinha braços tão bem definidos e fortes? E porque estava reparando nisso agora? Foco Lua, foco!
- Ei Lu, para! PARA! - ele dizia.
- Me larga, selvagem! Ai ai ai meu cabelo! - Pérola gritava.
- Solta ela, Lua! - eu ouvia Sophia exclamar. Soltei a vadia de quinta e Arthur conseguiu me tirar de cima dela. Me afastei de seus braços e arrumei minha roupa. Passei a mão no cabelo, respirei fundo e consegui dizer:
- Vocês têm razão. Não vale a pena me rebaixar tanto. - falei, olhando-a com deboche.
- Você me paga, Lua! Me paga! - Pérola disse, levantando. Arrumou o vestido e saiu batendo o pé.

    • - Ui! Ela vai se vingar! - eu disse irônica.
    - Lua Maria Blanco! - ouvi uma voz muito grave e alta dizer atrás de mim. Olhei pro lado e vi que a voz não tinha saído da boca do Arthur. Não mesmo.


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